Nada de mimimi...
.... mentiraaa
sou eu quem escrevo nessa bodega então escrevo o que quiser.
BAZINGA!
Depois de um ano catastrófico, estava precisando mesmo voltar ao blog para levantar o astral e colocar pra fora um pouco desse caos aqui de dentro.
Quem me conhece sabe o quanto eu odeio as festividades de fim de ano.
Se fizerem uma buscas em minhas redes sociais não acharão fotos ou imagens positivas de comemorações ou mensagens de ano novo como a grande massa costuma fazer.
Acho um grande comercio e toda essa atmosfera me deixa muito introspectiva.
Retrospectiva não é legal, parece que tem sempre uma pitada de rancor.
É como se eu fosse remoer tudo o que passou, e eu não gosto disso.
Eu prefiro fazer um balanço, mas não de retrospectiva. rsrrsrsrss
Muita coisa que aconteceu tem que ficar lá mesmo, na página de 2015 que FOI VIRADA E ACABOU! PONTO! Sem volta.....
De 2015 eu só quero um balanço
Eu poderia dizer muitas coisas sobre 2015, sobre como minha vida caminhou e mudou o olhar das coisas. Foi um ano intenso, eu diria. Mas a minha maior surpresa de 2015 foi conhecer algo dentro de mim. Um sentimento novo ou uma face nova de um sentimento que eu não compreendia direito. E foi tão grande meu auto-conhecimento que eu ouso até discordar do mestre Tom Jobim quando ele diz que é impossível ser feliz sozinho.
Não que eu tenha descoberto a felicidade de ser feliz sozinha.... (Muitas pessoas ainda fazem questão de jogar isso na minha cara e eu odeio * como se elas tivessem a razão)
É difícil se descobrir feliz sozinha quando se é inteira coração, como eu.
Mas o primeiro passo acho que é separar o que é estar sozinho e o que é ser solitário.
De solidão ninguém gosta. Eu diria que é impossível ser feliz solitário, talvez. Mas encontrar a felicidade sozinho tem a ver com individualidade, com espaço, com seu próprio caminho. É você conversar mais com você mesmo. Se perguntar, se responder, ouvir seu silêncio. É encontrar seu próprio caminho no meio de tantas dúvidas. Isso é valorizar a sua individualidade. E isso só se consegue valorizando o seu “eu sozinho”.
Esse foi um ano que eu conheci pessoas incríveis, me aproximei de outras que já conhecia, terminei um namoro, vivi rodeada de gente maravilhosa, pra minha sorte. E foi justo o ano que eu mais entendi o valor e a importância de ficar sozinha.
Foi um ano dolorido, cheio de impulsividades, em muitos momentos sozinhas descobri o quanto a distancia de pessoas queridas podiam aproximar os corações.
Foi quando eu consegui voltar a estudar, quando achei que não conseguiria mais. Foi quando voltei a me exercitar e emagrecer com saúde, quando dizia que me faltava tempo. Foi quando eu descobri na traição quem realmente me amava de verdade, minha família! Foi quando eu mais escrevi e guardei só pra mim. Foi quando eu mais pensei em mim, de fato.
Estranho e engraçado ao mesmo tudo isso até, porque sinto que foi um ano que ajudei muita gente....
Seja só ouvindo, seja falando, seja estando junto, sejam com minhas experiências. Foi um ano que me senti feliz por poder ser amiga de verdade de algumas pessoas, e estar junto quando elas precisaram. E acho que isso me ajudou a pensar mais em mim, nos meus planos, na minha vida, nos meus sentimentos. Quando você cuida do outro, você termina cuidando de você mesmo também.
Quando me perguntaram: qual é o seu maior medo?
Eu respondi sem pestanejar: ficar sozinha.
Sem dúvidas esse é meu maior medo.
Mas não de ficar sozinha, de viver na solidão.
Não suportaria viver me sentindo solitária pra sempre. Eu tenho muito amor aqui dentro, sabe? Sinto que tenho muita energia pra compartilhar, pra me doar. Não conseguiria uma jornada solitária de vida. Mas o bom de se descobrir feliz sozinha é que isso diminui o medo, sabe?
Deixa a gente mais feliz. Abre mais portas. E a gente para de se cobrar tanto. Ficar sozinha é importante e faz a gente crescer.
Ninguém faz você amadurecer mais do que você mesmo, com sua busca pelas respostas. Nenhum conselho, livro de auto-ajuda ou grupo do whatsapp. Nada disso tem o que você precisa. Só um pouco de silêncio e a falta do medo de mergulhar em si mesmo.
Porque as vezes dói, as vezes faz chorar, as vezes dá vergonha, as vezes emputece mesmo.
Mas quando isso passa, é um alívio tão grande e tão verdadeiro que só quem sente é quem se permite fazer essa auto-terapia.
Esse é o primeiro post de 2016 e espero que não seja o ultimo...
Quero me aliviar mais nesse blog que é parte do meu coração e me faz tãooo bem.
Chega de perdas!!!!
Mais amor. Por você e pelos outros. Mas sempre primeiro por você. Sempre!!!!